A dialética dos sons
De cá ouço o silêncio
que saltita entre o vento.
Medito sobre a liberdade,
entre leituras...
num tom de sobriedade.
Ao longe,
o coral uníssono.
O som dialético.
Muitas vozes
de mil detentos.
Meu estar...
tornou-se sombrio.
Com a alma solta,
sem chaves, sem horas.
Mas as trancas devolvem
o olhar para a liberdade,
prescrita no cenário,
moribundo,
bem ao fundo,
transfigurado,
pelas misérias deste Mundo!