Ao longe...
bem perto,
o fogo
e suas labaredas
abrem veredas
sobre a nascente,
que quase morta está.
Suas teimosas águas
escorrem pela estrada,
como um passarinho
que procura o seu ninho.
Não desenha sensibilidade,
nem possível intervenção,
na triste realidade.
O cenário
não toca o coração
do cidadão,
que passa
e nem percebe a ameaça
da finitude das águas.
A Vida escorre pela mão!...