Tempo...
como o vento,
voa!
Risca a alma,
pela goela da carne.
Nos abraça...
ao encontro da morte.
Crava na pele,
o instante infinito.
Contando os minutos,
talvez os segundos,
no raso do riso.
Cala a fala,
constata a finitude
do ser...
na sua incompletude.
E o tempo passa:
trépido,
crépido,
flácido,
ácido,
passo a passo,
no espaço do sentimento,
no aroma dos amores,
coberto de espinhos,
até o fim,
dançando
sobre jasmim!