O trem...
que pena,
não vem.
A linha aterrada,
a Estação abandonada.
A memória esquecida.
As máquinas apagam.
o rastro da ferrovia.
Os arautos se calam.
Adeus à benfetoria,
presente da monarquia.
Foge a emoção.
Lágrimas enterram
os trilhos da história.
Desvelam o ocaso da poesia!