O diário do fim do mundo
retrata as cores desta aldeia.
Árvores tombadas,
mata ciliar devassada,
o carater impresso
nas ações sem rumo,
sem planejamento e
sem destino.
É como muro de arrimo
feito sem fundação.
Caminha para o fundo
num abismo,
tão escuro,
que não haverá como voltar.
Quem sabe...
o Planeta passe por transformação
e algum resquício de bondade,
possa a esta aldeia chegar.
Só um milagre
poderá salvar
o lindo campanário,
das garras da escuridão!