Quisera escrever com amor
ou escrever sobre o amor.
O amor quando escuta o meu querer,
foge pela janela.
Não sorri para a inspiração,
corre sem emoção,
não olha para trás.
A caneta foge da mão,
acompanha a ventania,
e num sussurro da magia,
o amor evapora-se como éter.
O imponderável acontece...
deixa o meu coração vazio,
como um rio,
nas tardes de verão.