Não quero estar
sobre o muro.
Nem gato gosta de ficar
a olhar...
a ousadia desse mundo.
A poesia define a nota
do samba que vai tocar.
Não há marinheiro
que aporte
nas águas turvas do mar.
Nuances do brilho seco,
acusam o ar sombrio.
São tantas sabedorias
perdidas na fantasia.
Dispersa a sinfonia...
vai dançando a melodia,
num canto quase arruinado.
Chora de cá...
o encanto,
diluido...
no coração apaixonado!