Paro para pensar,
pensar o impensável.
No passado, as mulheres
não se dedicavam aos papéis
que maculassem a alma.
No presente,
estão expostas
às diversas rotas,
perdidas no oceano
da falsa soberania.
A dialética faz a pauta.
O discurso dita as normas
da igualdade e fraternidade.
Os paradigmas são respeitados,
como nas entrelinhas dos palcos desenhados.
Paradoxos instalados.
O ódio mina a confiança
em dias felizes.
Como purpurina,
flutua a esperança.
O céu, com todas as matizes,
registra o imponderável!