À espera do viver,
traça a esperança,
de um dia renascer,
com a liberdade sem trancas.
A alma dominada,
fechada,
sem janelas,
abertas ou seladas!
A cada anúncio,
vem o prenúncio
da nuvem negra,
que paira no recanto,
onde as fugas se enfileram.
Sobre a terra,
o medo
se alastra!
A escuridão
desola, envolta em segredos,
os caminhos percorridos,
pelos homens enjaulados.
Ao longe...
Ouve-se o cantar dos passarinhos,
leves e soltos,
que não percebem
a diáletica dos caminhos!