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Os números...
sobem a ladeira.
A vida se equilibra
à beira da ribanceira.
A cidade dorme!
O silêncio some.
O barulho incógnito
dos mistérios da ventania
se recolhe ...
movimenta a noite escura.
Não há escolhido.
A plataforma é livre.
Baila o discurso do desatino.
Selada está...
a sinfonia do destino.
A cidade dorme!
foto by Zaciss
zaciss
Enviado por zaciss em 15/08/2020
Alterado em 15/08/2020
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