Meu Eu exilado,
sozinho,
calado,
escondido
em algum endereço
não sabido,
saiu a caminhar...
sem adereço.
Perdeu a bússola,
não consegue voltar.
No sopro do vento...
recolheu-se no amarelado
perfumado...
com as cantigas
de amores
fugidios
sem casa prá morar.
Quando voltar,
se voltar...
purpurinas
e bailarinas,
soltas ao luar,
darão vivas ao
meu Eu
e a alma
solta...sorrirá
para o novo sentimento!
foto by Zaciss