O mês de julho acontecia...
sem poesia.
A bebê não se manifestava.
O silêncio reinava nas paredes
do aconchego.
Talvez...
o sentido do mundo
assustasse a vida
longe do cordão umbilical.
Mas... os sinais vitais eram evidentes.
No sábado iluminado,
quando os ponteiros apontavam
para o infinito...
ela sorriu para o desconhecido portal.
Cabelos vermelhinhos,
vermelhinha, também, era a sua tez.
A equipe médica preocupada a esperava...
a vida começava no outro lado do rito.
Cresceu a corojaosa menininha.
Uma linda Mulher!
Dani,
a leonina,
nascida no onze de agosto
é o rosto...
do Amor!
Dani...
é a manifestação do puro
Amor!