Criada sob a égide da família materna italiana...
criança não tinha voz...nem vez.
São tantos provérbios ditos e reditos que ainda ouço como os versos de uma ladainha. Todo o universo infantil era regido pelo medo e pelas regras inominadas e castradoras.
Fui vítima do sarampo, coqueluche, caxumba... não existiam vacinas para as doenças consideradas normais na vida das crianças.
O bom companheiro tempo permitiu nova luz para os primeiros periódos de vida.
Novos direitos, novas vacinas, novas doenças...
Hoje, a governança paulista aboliu o distanciamento como regra para a volta às aulas...hoje...dia três de novembro. Um mês e meio para o término do ano letivo... governo exige a volta total dos alunos.
Não estão vacinados. Estão sujeitos ao contágio e à propagação do vírus. Podem chegar a óbito como demonstram as estatísticas.
A pandemia não se despediu.
Está muito presente... minha irmã e a filha, minha sobrinha, estão doentes, vítimas do Vírus.
A pandemia não acabou...
mora ao lado
mora junto
desafia...
não escolhe
nem recolhe ...
o lastro da agonia!
O que será?
Só o amanhã dirá!
Foto by Zaciss