Fantasia de Amor.
Como uma fogueira,
chega e queima.
Alastra a chama,
devora a lenha,
encarna o amor.
Esparrama a dor.
Assim
o falso poeta
e cancioneiro,
passa e anda,
enganando o mundo inteiro!
Abrem-se as feridas.
Florescem as margaridas,
que enfeitam o desamor.
O sonho
virou pesadelo.
A mansidão,
uma tempestade na escuridão!
Vai caminhando o trovador,
Até que um dia,
dissolva a magia
e termine
sua tirana fantasia!