Chegou...
parecia uma bolinha de algodão, grudado no seio da mãe.
Foi crescendo, florescendo, sem muitos mimos, cuidado como um cachorro no seu reinado animal.
O guardião da porta do hall de entrada.
Seu espaço é bonito, bem cuidado, florido, mas na casa tutora não é permitida a entrada.
Delimita o território sem a presença do grandão Astor. Não se suportam, não se querem por perto. Cada um no seu canto.
De vez em quando...
Bigode vai até o portão e começa a provocação. O muro estremece, endurece e quase vai ao chão.
Nessa vida de confusão, Bigode é quase um ermitão.
Ontem, por volta das dezenove horas,
conseguiu fugir de casa. Já ensaiava há vários dias.
Saímos à procura... e nada... e nada!
Minha intuição anunciava que Bigode voltaria... mas onde estaria?
Quatro da manhã... arranhões na porta de entrada, latição...
Chegou o fujão!
Bem dizia o meu coração!...
fOTO by Zaciss